Dói-me dizer essas estranhas palavras e falar do meu vício, eu, justo o inteligente e incrível eu, um viciado.
Passar mais de dez horas com a minha mente fora do meu corpo, perder o controle das minhas ações, não me lembrar do que eu fiz e seguir com a culpa das minhas ações erradas - oh, esses eram os meus medos. Mas cá estou eu, um viciado. Um viciado envergonhado dos seus atos.
Sei que não posso passar dias sem alimentar o meu vício - isso ninguém pode - e que ele não é tão ruim quanto matar pessoas ou estuprar crianças indefesas - mas ainda é um vício e traz todas as coisas ruins de um vício.
Não sei que fazer, sinto-me desesperado. Procuro mas não acho solução, sinto que meu tempo é curto, pois cada dia que passa, eu sinto mais vontade de me entregar e nunca mais acordar.
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